Páginas

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

O limite da sua vida...



Todos ás noites sem dormir, por causa de você. O amor que eu tinha ocupava todos os meus dias e não me deixava viver. A minha única diversão era você, e a minha preocupação era descobrir onde você estava. Ficava em casa, com você na minha mente, todo o tempo e em qualquer lugar. E no espelho ensaiava mil falas e não conseguia dizer nenhuma.
Perdi aulas pois só enxergava o seu rosto no quadro, perdi amigos, pois eu só falava de você, eu elogiava tudo que fazia, e achava engraçado ás suas piores piadas. Perdi tempo esperando horas, até você ficar online, e assim cada dia que passava deixei de me divertir.
Perdi o meu coração para você, ou melhor, o entreguei. Pois a minha casa, era apenas você e não tinha como mudar. A indecisão tomava conta de mim. E eu lembro que falava tão angustiadamente que perdia a voz, e ás minhas mãos tremiam quando eu te via, fazendo eu quase apontar para você sem querer. Sabia que seria extremamente difícil ficar com ele. Mas na minha cabeça, eu nem pensava em deistir. Ele nem era o meu amigo, fazia um ano que eu o conhecia de longe, e ele nunca falou comigo.
E eu nunca mais vou me esquecer daquele verão, em que tomei uma das minhas atitudes mais importantes da vida de uma garota adolescente. RESOLVI ME DECLARAR!
Ele estava sozinho, no corredor da escola, cheguei para ele e falei:
_Não quero saber, já chega... Estou apaixonada por você e já faz um tempo (necessariamente um ano e três meses) que não consigo te tirar dos meus pensamentos.
A resposta, bem... foi a seguinte:
_Garota, você é louca? O problema é seu se gosta de mim. Você nem faz o meu ''tipo'', o meu tipo de ''gata'' é esse: (apontando para uma menina que caminhava em nossa direção).
Era Mary, uma patricinha, nojenta, mais nova do que eu, porém ficou com mais garotos do que qualquer menina dessa cidade. Ela usava salto, para parecer mais alta, em pleno colégio, ela ia de saia só para chamar a atenção e usava mais maquiagem do que o coringa, fora o sutiã de bojo para dizer que tinha peito...(Chega vou resumir porque ela tem muitos defeitos).
No momento em que levei o ''fora'' do garoto que eu ''amava''. Mary me olhou como se pensasse: ''Eu sempre venço, se enxerga''. Ela não sorriu, mas os olhos não deixarão esconder sua felicidade.
E eu, bem... eu não pensei nada, resolvi ir embora, sem nenhuma palavra. Com orgulho, não chorei. Tive certeza, que ele não era o que eu esperava, nem eu a ele.
Apenas pensei: ''Que cara ridículo, prefiro ser simplesmente eu, do que ser uma BONECA FAKE. Se é esse o seu TIPO, te desejo boa sorte''.
O amor é cruel, e faz a gente aprender a ser quem somos todos os dias. Não tente copiar ninguém, siga apenas o seu coração. E se não der certo, continue andando, um dia tudo ficará bem.
O limite da vida dele, era eu... e mesmo assim, eu me sinto muito feliz! F****** .



Nenhum comentário:

Postar um comentário